Olho a rosa e não sei o quanto vai durar.
Trato-a como se fosse a filha preferida.
Protejo-a contra o vento e estou sempre a regar
na esperança que possa prolongar sua vida.
É uma rosa vermelha, nada parecida
com flores que nasceram em meu jardim linear.
Por enquanto é botão, por isso me convida,
a ficar perto dela, encantado, a cuidar.
Mas por mais que lhe tenha todo o amor que exista
dentro do coração, quando ela florescer,
não sei o que fazer para que ela resista.
E quando a minha rosa começar a perder
as pétalas rubras, e da vida desista,
eu sei que então também com ela vou morrer
Théo Drummond
0 comentários:
Postar um comentário