Na gaveta d’alma
o poeta guarda a noite
como seda valiosa.
Quando no peito
o ouro despede-se
e o brilho prata fulgura,
abre-a.
Despe-se de si;
no chão,
pousa delicadamente
a realidade.
Veste-se de sonhos
e então a vida é metáfora.
Clau Assi
(do livro Melhores da Poesia Brasileira, pág. 28)
o poeta guarda a noite
como seda valiosa.
Quando no peito
o ouro despede-se
e o brilho prata fulgura,
abre-a.
Despe-se de si;
no chão,
pousa delicadamente
a realidade.
Veste-se de sonhos
e então a vida é metáfora.
Clau Assi
(do livro Melhores da Poesia Brasileira, pág. 28)
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