Tocam sinos tão distantes,
no meu peito tocam sinas.
Estrelas num céu diamante,
são ingênuas, são meninas.
O som do sino me chama,
mas nem sei onde ele está.
E a lágrima se derrama:
até quando se ouvirá?
E as sinas, dentro do peito
causam tantos desatinos
que agravam o mal já feito,
não tangem, qual fossem sinos.
Théo Drummond
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