O mar, visto da estrada, é verde escuro.
As ilhas são de uns verdes diferentes.
Bem lá no fundo a serra lembra um muro
que transforma o que vejo em dois ambientes.
Quem mora no lugar respira ar puro,
ao contrário de nós que, inconsequentes,
amamos a cidade de ar impuro,
e ao belo somos sempre indiferentes.
Ah, se eu pudesse moraria ali,
com a alma leve olhando, repousada,
o verde, o mar, e tudo quanto vi.
Me dá pena quem não repara em nada,
nem sente a paz que existe em tudo aqui
e segue, velozmente,pela estrada...
Théo Drummond
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