Ao fazermos amor nos comportamos
como mais nada houvesse nesta vida.
E asssim, porque tão loucos nos amamos,
não existe controle nem medida.
As horas passam, nós nunca notamos
pois amar, para os dois, é uma bebida
que, ao sorvê-la, embriagados continuamos
neste comportamento suicida.
Não nos importa se essa escravidão
que, sem correntes, sempre nos deixaram
um ao outro ligados, por paixão,
Cause surpreza a quantos só amaram
de uma forma comum, que de antemão,
nada valeu, pois não se escravizaram.
Théo Drummond
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