sexta-feira, 3 de abril de 2009

TORTURA

Quando escrevo um soneto me torturo
na busca de uma rima que traduza
um sentimento cada vez mais puro,
que mostre que és meu tudo, minha musa.

E assim, o pensamento me conduza
a ti - luz que me guia neste escuro,
e cada passo teu sempre me induza
a perceber que és tudo o que procuro

E ao nascer o soneto, em cada rima
arrancada do fundo do meu peito
dizendo tudo o que a palavra exprima

Meus versos serão puros como a tua
forma de ser, que me acalenta e anima
a ver em ti, o sol, a estrela e a lua...
Théo Drummond

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