A água da cachoeira cai, e nascem bolhas
que logo se transformam em poeira d´água e duram
o tempo de subir, para encharcar as folhas
que em todo o paredão, nas frestas, se misturam.
Grava bem o que vês, pois que não tens escolha,
pois só na natureza as belezas perduram.
Olhando-as, os teus olhos deixam que recolhas
a alegria de achar o que poucos procuram.
Lá em baixo o frio lago de águas irrequietas
permite a formação de um veio que começa
a procurar seu leito em meio às plantas quietas.
E antes que te domine a idéia de partires,
de novo olha a cachoeira e não tenhas pressa
pois terás a emoção de ver nascer o arco-íris.
Théo Drummond
0 comentários:
Postar um comentário