No rigor do inverno,
vento sopra, entristece.
Frio arrepia, congela.
Minh’alma entristecida e adoentada
luta contra as agruras.
Eis que esperança é minha inquilina:
tempo passa... tudo passa.
Seiva nova nas artérias.
Gero minúsculos botões,
flores de alegria e cor.
E no seu desabrochar
será, então,
Primavera em mim.
Clau Assi
"Aprendi com as primaveras a deixar-me cortar e a voltar sempre inteira"
Cecília Meireles
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