quinta-feira, 6 de setembro de 2012

DESPEDIDA

Outona-se a poesia no poeta
despedem-se os versos
amarelecidos pela desesperança.
Deixe que repousem
pousados no chão úmido de lágrimas.

Um dia,
se a primavera voltar
os trará de volta.

Ou,
servirão, quem sabe, de adubo
ajudando que
versos fortes surjam
brotados sobre as letras
que ali jaziam
esquecidas pela passagem do tempo.

Clau Assi



Amigos,

Estou me ausentando da internet por tempo indeterminado. A rotina me vence, temporariamente.  Se Deus quiser a primavera logo me visitará.

Um grande beijo ternurento.

Clau Assi

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